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Relação entre Álcool e Fígado

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O uso excessivo e abusivo do álcool, causa em média 3 milhões de mortes por ano, segundo a Organização Mundial de Saúde, e a maioria dessas mortes são causadas por acidentes ou doenças do tubo digestivo, principalmente como Cirrose Hepática. O consumo médio de álcool no Brasil em 2016 foi de 8,9 litros enquanto a média mundial foi de 6,0 litros.  Uma questão muito discutida é se há um limite seguro para o consumo de álcool. Na verdade, é muito difícil quantificar esse consumo. Porém, sabemos que a quantidade de álcool ingerido por uma pessoa dá a mesma uma grande probabilidade de desenvolver doença de fígado.  Mas, felizmente nem todas as pessoas que fazem consumo excessivo do álcool desenvolvem doença hepática, sendo possível assim que outros fatores venham influenciar neste risco.

Já foi constatado que as mulheres são mais suscetíveis aos efeitos lesivos do álcool que os homens. Que o consumo diário é mais danoso que o consumo esporádico e além desses fatores, outros como a hepatite B, a obesidade, os fatores genéticos podem também contribuir para este risco. A doença induzida pelo álcool passa por 3 fases. Fase inicial, que é chamada de Esteatose (gordura no fígado) que acontece em 90% dos casos. A segunda fase é a Hepatite Alcoólica, potencialmente grave. E a terceira e final é a Cirrose Hepática, ela acontece em torno de 15% daqueles indivíduos que consomem álcool em excesso. Como boa parte das doenças hepáticas alcoólicas, nas fases iniciais não aparecem sintomas evidentes, mais é possível já observar alterações nos exames de sangue e imagem. Na fase final há o surgimento de icterícia, febre, hepatomegalia (aumento do volume do fígado), além de alterações significativas nos exames laboratoriais e sinais de mal funcionamento do fígado.  Na Cirrose Hepática os sinais de mal funcionamento do fígado, como ascite, sangramento pelo rompimento de veias delatas no esôfago são muito claros. A medida mais importante para o tratamento sem dúvida nenhuma é a suspenção total e definitiva do consumo do álcool.  Para uma real e eficaz obtenção dessa suspensão é essencial que se tenha tratamento psicoterápico, suporte familiar e social. Quanto mais precoce for a suspensão do consumo de álcool melhor é, pois essa é a forma mais eficaz de impedir a progressão da doença Hepática Alcoólica para seus estágios finais. Especificamente para Hepatite Alcoólica, que é de maior gravidade. Os medicamentos e o suporte nutricional são fundamentais para reduzir a inflamação no fígado.  Uma vez constatada a Cirrose Hepática, além da abstinência do álcool o transplante do hepático é uma opção terapêutica nos casos selecionados de maior gravidade. Consulte um dos nossos Hepatologistas.

 

Fonte: Tudo Sobre Figado

 

 

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