Também conhecido como câncer do intestino grosso, atinge indiscriminadamente homens e mulheres, sendo o 3º tipo mais comum nos homens e o 2º tipo mais comum nas mulheres segundo pesquisa realizada pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer). Apesar de no início a doença ser assintomática, ou seja, não apresenta sintomas, sua detecção precoce é fundamental para o tratamento e cura.
Quais os sintomas?
Como dito acima, o câncer colorretal é silencioso, apresentando os sintomas apenas nos estágios mais avançados da doença como:
- Presença de sangue nas evacuações;
- Alteração do hábito intestinal;
- Afilamento das fezes;
- Sensação de evacuação incompleta;
- Cólicas abdominais frequentes associadas a inchaço abdominal;
- Fadiga, perda de peso e anemia crônica.
O mais importante é estar com o check-up em dia e evitar os fatores de riscos, como consumo de bebida alcoólica, tabagismo, alimentos processados, carne vermelha, inatividade física.
Segundo o relatório de estimativas do INCA, “câncer de cólon e reto é uma doença multifatorial influenciada por fatores genéticos, ambientais e relacionados ao estilo de vida”, no entanto, os fatores hereditários representam uma parcela muito pequena parcela dos casos a nível global. Sendo assim, o estilo de vida ocidental contribui principalmente para a incidência de casos em países em desenvolvimento.
Como é feito o diagnóstico?
Segundo o INCA, existem duas formas de diagnosticar precocemente o câncer colorretal: pesquisa de sangue oculto nas fezes e colonoscopia com a biópsia do tecido suspeito.
É possível descobrir o câncer ainda nos estágios iniciais através de exames laboratoriais, clínicos, de rastreamento (pessoas pertencentes a um grupo de risco), entre outros. Por isso é muito importante estar atento aos sinais que o corpo possa enviar.
Qual é o tratamento?
O tratamento depende de diferentes fatores dentre eles o tamanho e a localização do tumor. No caso do câncer de intestino grosso, geralmente o primeiro passo é a remoção do tecido doente por meio de intervenção cirúrgica, associando o uso de radioterapia e/ou quimioterapia para que não haja possibilidade de retorno do câncer.
Como se prevenir?
Como dito acima, o estilo de vida ocidental – e a síndrome da falta de tempo – exerce papel fundamental no crescente número de casos de câncer de cólon e reto. A melhor forma de se prevenir é através de uma alimentação saudável, com alimentos “de verdade”, como legumes, verduras, frutas, grãos, oleaginosas. Também é importante praticar atividade física, beber pelo menos 2 litros de água por dia e não consumir tabaco.
Obs.: esse texto em hipótese alguma substitui o atendimento especializado. Se perceber sintomas ou tiver mais dúvidas, procure um médico.
Fontes: INCA; Drauzio Varella.